quarta-feira, 19 de junho de 2013

Mercado do luxo em Juiz de Fora cresce com a qualidade de vida


O mercado de luxo está ligado à raridade, à exclusividade, à escassez. O luxo ostenta marcas que são sonhos de muitas pessoas. O luxo é uma história, uma tradição. Os produtos dessas grandes marcas são graduados pela excelência e pela durabilidade. A luxuosidade está ligada ao sonho, uma marca ou um produto que muitos querem possuir. 

 A produção limitada de certa peça demonstra exclusividade, que está ligada ao luxo, que é tudo o que sinaliza privilégio, elite, nobreza, prestígio, aristocracia, riqueza, estilo. Exemplo são algumas marcas francesas, que faturam muito nesse mercado, por estarem diretamente ligadas à França, e mais particularmente Paris, uma cidade de sonhos, que representa o luxo em seus perfumes, hotéis, arte, joias e alta costura. Assim como em outras cidades do Brasil, Juiz de Fora está recebendo grandes empresas de luxo, para uma população cada vez mais exigente e consumista. Os serviços, os produtos e a decoração estão sendo remodelados para melhor atender o cliente.
A charmosa avenida Champs Elysee em Paris, na França

A mulher brasileira é uma das que mais empreende no mundo.Cerca de 13 milhões delas estão à frente das empresas e já representam 49% dos empreendedores no país, dados do Sebrae/MG. Em Minas Gerais,42% dos negócios criados nos últimos 5 anos são comandados por mulheres. Em Juiz de Fora, encontramos muitas mulheres a frente dos negócios.
Analisando o mercado competitivo da atualidade, percebe-se a importância do prestígio. As empresas tentam entender o cliente, entender a sua alma, seus desejos e sensações, fidelizando aquele cliente, que tem uma experiência de compra que não está ligada somente ao preço, e sim na imagem.

A procura exagerada
O consumismo e o prazer derivado da exclusividade geram a procura de produtos que ostentam luxo. Pensando nisso, a empresária Mônica Baldi, abriu um negócio na cidade ligado ao luxo: jóias. 
Jóias exclusivas da joalheria Baldi Jóias



Mônica Baldi, proprietária da Baldi Jóias
A loja Baldi Jóias oferece peças raras e exclusivas para um público seletivo e refinado. Para a proprietária, o luxo está ligado ao dinheiro e a raridade. “Para mim, o luxo tem duas correntes: uma que tudo que é caro e raro. E a outra que é tudo que te dá prazer: respirar o ar puro, verde. Sou adepta da primeira corrente, tudo que é caro e raro”. Mônica abriu a loja na cidade com esse intuito, mas sabe que o mercado de Juiz de Fora precisa atingir a massa. “A classe B e C tem crescido assustadoramente, e assim começamos a buscar também esse público”, diz a empresária. "As pessoas sonham em obter tal mercadoria e buscam essa meta, por exemplo uma bolsa, que passa a ser um sonho de consumo, acho que a mesma coisa acontece em joalheria", conclui Mônica.


Os seres humanos sentem necessidades, que ultrapassam o real sentido, “necessitar”, “precisar”. Sentem necessidade do prazer, de imagem social, de posse, de prestígio. A sociedade criou denominações e conceitos. As pessoas são o que consomem. Muitas vezes a pessoa compra um produto por ser de determinada marca para mostrar “poder” para as outras e até mesmo para si própria.

Peças exclusivas em Juiz de Fora
Em Juiz de Fora, o público está cada dia mais seletivo e consumista de produtos bons e caros. Lojas estão se especializando em peças exclusivas, atendendo clientes de alto nível. A loja Carmen Steffens atende ao público de classe B e C, com peças que não são baratas, mas que esse público economiza com outras coisas para terem essas peças. A grife produz a maioria das peças para a classe A, peças exclusivas, edições numeradas e limitadas. A empresária Cristiane Esterci disse que as clientes gostam desse “poder” da exclusividade. “Recebemos nessa coleção a bolsa de Píton, couro de cobra legítimo, autorizado pelo IBAMA, com preço de quatro mil reais. 
Bolsa de Píton da Carmen Steffens

As clientes adoram esse destaque, apenas uma de cada cor, exclusividade merecida por um produto caro e raro, muito luxo.” diz a proprietária.

Cristiane Esterci, proprietária da Carmen Steffens

Na loja Flow, a proprietária Roberta Salles diz que acha importante a exclusividade na cidade. Trabalha com roupas em pouca quantidade, uma em cada tamanho e até algumas vezes, uma apenas, no tamanho M. " Nossas clientes são importantes e merecem ter um produto de destaque, e não aquele que muitas tem. É muito desagradável ir a uma festa e encontrar outra mulher usando o mesmo vestido."

Rafaella Guimarães

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